terça-feira, 11 de março de 2014

Nota de Repúdio contra a Fundação para a Saúde no Estado do Paraná!

NOTA DE REPÚDIO CONTRA A FUNEAS PARA A SAÚDE DO PARANÁ E CONTRA AS OMISSÕES DE INFORMAÇÕES SOBRE ESTE MODELO DE GESTÃO PARA TRABALHADORES DE SAÚDE E POPULAÇÃO

O Fórum Popular de Saúde de Londrina e Região vem a público repudiar o tratoramento que houve na votação na Assembléia Legislativa do Paraná com relação a Funeas para a Saúde. O governo Beto Richa e os deputados que se seguem “enfiaram goela abaixo” do povo e dos trabalhadores da saúde, dos movimentos sociais, a fundação, sem discussão alguma: Adelino Ribeiro (PSL), Ademar Traiano (PSDB), Ademir Bier (PMDB), Alceu Maron (PSDB), Alexandre Curi (PMDB), André Bueno (PDT), Artagão Jr. (PMDB), Bernardo Ribas Carli (PSDB), Cantora Mara Lima (PSDB), Douglas Fabrício (PPS), Dr. Batista (PMN), Duílio Genari (PP), Elio Rusch (DEM), Evandro Jr. (PSDB), Fernando Scanavaca (PDT), Francisco Bührer (PSDB), Gilson de Souza (PSC), Jonas Guimarães (PMDB), Luiz Accorsi (PSDB), Luiz Carlos Martins (PSD), Marla Tureck (PSD), Mauro Moraes (PSDB), Nelson Garcia (PSDB), Nelson Justus (DEM), Ney Leprevost (PSD), Osmar Bertoldi (DEM), Paranhos (PSC), Pastor Edson Praczyk (PRB), Pedro Lupion (DEM), Plauto Miró (DEM), Rasca Rodrigues (PV), Roberto Aciolli (PV), Rose Litro (PSDB), Stephanes Jr. (PMDB), Tercílio Turini (PPS), Teruo Kato (PMDB) e Wilson Quinteiro (PSB).

 Isso quer dizer que não discutiram a fundação com os trabalhadores da saúde, sindicatos, sanitaristas que não compactuam com os modelos de gestão, e população em geral. Por todo o Brasil a onda neoliberal tem ganho adeptos e a Frente Nacional contra a Privatização denuncia a todo momento corrupção onde há esses tipos de modelos de gestão: Sergipe, Bahia, e outros estados já demonstram que se a saúde pública está caótica não é por causa dos trabalhadores. Falta saúde porque com a crise mundial que se alastra em velocidade diferente entre todos os países já dá contornos no Brasil. O “choque de gestão” nada mais é do que cortar verbas onde mais precisamos: saúde, assistência social e educação. Assim, o povo pobre é quem paga a dívida que os ricos fazem. A saúde nunca foi prioridade em nosso país, perdemos em termos de financiamento para países como o Uruguai e Argentina, por exemplo.
Querem penalizar os trabalhadores da saúde e a coesão dos mesmos quando pautaram a fundação para a saúde. Agora, com a fundação passaremos a ter celetistas e alta rotatividade de funcionários, prejudicando o vínculo dos mesmos à população. Algo que nós sanitaristas sempre lutamos. Teremos dois vínculos empregatícios em um mesmo local de trabalho, algo que é ilegal e imoral. Os diretores serão eleitos pelo governo, perpetuando o clientelismo, e assédio moral se alastrará contra os trabalhadores que ousarem questionar.
A corrupção vai nadar de braçadas, não precisaremos mais de licitação para a compra de insumos e equipamentos. Todo os equipamentos adquiridos com dinheiro público passarão a ser da fundação. E, a participação popular, onde ficará? Não ficará, a participação é quase nula. Como ficará a comunidade universitária depois das fundações? Estes, nem sequer foram ouvidos.
Repudiamos também o machismo de Valdir Rossoni (PSDB) contra Elaine Rodella, sindicalista do SindSaúde PR, o mesmo desqualificou-a por ser mulher e por ser brava lutadora da saúde pública.

Continuaremos a denunciar e publicizar sempre que possível informações para os trabalhadores da saúde, estudantes, e população em geral que careceram de informações sobre a fundação nos últimos dias, vários estatutários nem sequer ficaram sabendo, porque a votação foi realizada à rodo pelos nobres deputados.

*Queremos frisar que é uma pequena parcela dos sanitaristas que pactuam com as fundações, falta com a verdade pesquisas que afirmam que a fundação é o melhor caminho para a saúde;



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