No dia 07 de abril, quinta feira, o Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região assim como os demais fóruns populares de saúde espalhados por todo o Brasil (Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e outros) compuseram o Ato Unitário da Frente Nacional contra a Privatização na Saúde.
Muito mais do que uma data comemorativa, o dia mundial de saúde nos faz repensar a incompatibilidade da saúde
pública com a defesa da vida dos ideais mercantis ou do mercado. A onda neoliberal na saúde em todo o país tem reflexos diretos na qualidade dos serviços prestados, prejudicando trabalhadores e usuários. "Saúde não é mercadoria" foi o tema central do ato, que tratou de fazer o combate à privatização no SUS (OSCIPs, Organizações Sociais e Fundações), estas últimas escondidas pelo termo "publicização" que nada mais é do que dar um "ar" público ao privado, e um "ar" de privado ao público, termo já contestado por vários juristas que defendem a saúde pública.
Em Londrina, o ato e panfletagem foi realizado no Restaurante Universitário/UEL, Hospital de Clínicas e Hospital Universitário, com o intuito de trazer o debate para a comunidade universitária (trabalhadores da saúde, técnicos, docentes e discentes). Mais à tarde o Ato se estendeu ao PAM/PAI para os usuários que lá aguardavam.
O Ato aglutinou, além do Fórum, entidades como o Núcleo Londrinense de Redução de Danos, CDH (Comissão de Direitos Humanos),
trabalhadores da saúde, comunidade organizada do Jardim Leonor, discentes de serviço social e biologia.
A repercussão do Ato foi positiva e membros do Fórum e do CDH cederam entrevista à Rádio UEL. Contextualizando, a privatização caminha a passos largos no município, o caos vivenciado pela saúde pública se acirra com a falta de compromisso da terceirização e se legitima com a proposta de Organizações Sociais e Fundações de Direito Privado.
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